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“Sou a música que embala o coração dos que podem ouvir, mas também a fumaça que irrita os olhos dos que querem ver além do que lhe é permitido; sou a cor que encanta os que de fato enxergam, mas também a pedra inesperada no caminho dos cegos pela ignorância; enfim, sou não sei o quê, para não sei quem. Só sei que: Enquanto passam por mim os apressados em conquistarem fama, posição e riquezas, caminho buscando em Deus apenas a oportunidade de ser útil. Se por isso merecer recompensa, que me faça o Senhor conforme a sua justa justiça” Pr. Adilson de JESUS

ESTUDOS TEMÁTICOS



  Conhecer para Crescer

A Igreja

Título III

 
A IGREJA E SUAS DUAS FACES
(Aos Romanos 12. 12-27;  Êxodo 18.13-24)


 Aqueles que fazem parte da igreja, que nela
buscam cumprir os seus propósitos, precisam entender as suas duas formas de ser: Na sua forma viva, santa e imaculada – ORGANISMO, e na sua forma socialmente organizada – ORGANIZAÇÃO; a fim de que sejam parte integral dela, isto é, nas
 suas duas formas.




O ORGANISMO
Nesta dimensão, a igreja é viva.
Formada por todos quantos já vivem em Cristo, pela presença do seu Espírito Santo,
como membros vivos de um único corpo, cumprindo cada um a sua função.
(Aos Efésios 4.1-16)


  O ESPÍRITO SANTO
O agente vivificador e unificador
Assim como o sangue está para o corpo biológico, o Espírito Santo está para o corpo espiritual – a igreja, vivificando-a e tornando-a em unidade, com seus multiformes membros.
(I Aos Coríntios 12.13)


 O ORGANISMO CRESCE
Como todo organismo, a igreja tem como função natural o crescimento.
O crescimento da igreja precisa se dar de forma sadia, uniformemente, com cada membro atingindo seu tamanho e forma devida.
(Aos Efésios 4.15,16)


O ORGANISMO PRECISA SE ALIMENTAR SEMPRE
Para que a igreja cresça devidamente, é necessário se alimentar.
Pão e água são o seu alimento imprescindível.
JESUS, é o pão vivo da igreja. O Espírito Santo, a sua água indispensável.
(João 4.13,14; 6.53-58)
 

 O ORGANISMO NÃO MORRE JAMAIS
Como a vida da igreja está na presença do Espírito Santo, logo, ela não morre jamais.
A morte é condição para quem não estiver na unidade da igreja, mas nela estando, nunca morrerá.
(João 6.54,58)



A IGREJA VIVA E SUA PERSONALIDADE
Na condição de detentora de vida, a igreja tem características personais, merecendo destaque algumas delas:

I
A IGREJA É SANTA
JESUS entregou a sua própria vida para preparar para si, um povo seu especial.
Ele santificou e santifica a sua igreja, diariamente.
(Aos Efésios 5.27)

II
A IGREJA É PURA
A pureza da igreja é incontestável. Nela não há máculas, externas ou internas, pois o seu SENHOR a purifica todos os dias pela lavagem da água – a sua Palavra.
(Aos Efésios 5.27; João 15.3)
 
  III
A IGREJA É PERFEITA
A noiva do Cordeiro não encerra em si imperfeições. Sempre adornada, aguarda o sublime momento de encontrar o seu noivo, para a grande e inefável bodas.
(Aos Efésios 4.13)

 O PASTOR, ELE É O MORDOMO DA IGREJA VIVA
 Deus sempre conta com homens vocacionados para a expansão do seu. Ao pastor ele escolheu para alimentar e cuidar da igreja viva.
(Jeremias 3.15;  João 10.11-15, 27,28 )


 SALMO 23
A BULA PASTORAL
 Quando Davi discorre o seu cântico hapístico,  celebra a Deus e diz com clareza o porquê dele ser o seu pastor. Por isso temos nesse sublime cântico uma verdadeira bula pastoral, composta por quatro obrigações.
(Salmos 23.1-3)




 1
“Deitar-me faz em verdes pastos, ...”
As ovelhas precisam ter alimento sólido farto e com repouso.

 11
“... Guia-me mansamente a águas tranquilas.”
Qualquer bebedouro não satisfaz o rebanho. Ovelhas só bebem bem em águas tranqilas. 

   111
“Refrigera a minha alma; ...”
Em consequência da vida no corpo, embora aperfeiçoados no espírito, somos castigados diariamente com dores insuportáveis. Por isso precisamos sempre do refrigério para nossas almas.



 1V
“... Guia-me pelas veredas da justiça por amor de seu nome.”
À frente do seu rebanho, o pastor certamente o guiará pelas veredas justas. Caminhos opostos aos caminhos deste mundo.
   

A ORGANIZAÇÃO
Diferente do organismo que é vivo e tem envolvimento 100% com Deus, a igreja como organização, tem mais a intervenção humana. Por isso, é imperfeita e a vemos sempre emaranhada nos seus próprios nós.

                                                                 (Êxodo 18.13-24)
  PORQUE ORGANIZAÇÃO?
A igreja espiritual mantém sempre a unidade pelo Espírito Santo. Já a igreja física, para poder manter juntos um número qualquer de “irmãos”, é necessário que haja: Propósitos, planejamento, ação e controle. Daí ser uma organização.


 A ORGANIZAÇÃO E SEUS MÚLTIPLOS PROBLEMAS
Embora a denominemos de igreja, mas a organização é povo. Um povo multiforme, mantendo no seu contexto: Culturas, temperamentos, caráteres, ideais, formas de ver, etc.; numa diversificação quase que infinita.
Por isso, os muitos problemas são inevitáveis.

 

  O ADMINISTRADOR, O HOMEM QUE A ORGANIZAÇÃO PRECISA
Enquanto o organismo precisa de um pastor, a organização necessita de um administrador.
Não necessariamente encontramos essas duas vocações numa mesma pessoa.


   MOISÉS, O PASTOR;  JETRO, O ADMINISTRADOR
Sem a vocação administrativa, Moisés, homem intimidado com Deus, entendia que tinha condições de atender mais de 1 milhão de pessoas com seus problemas e formO 


ADMINISTRADOR, O HOMEM QUE A ORGANIZAÇÃO PRECISA
Enquanto o organismo precisa de um pastor, a organização necessita de um administrador.
Não necessariamente encontramos essas duas vocações numa mesma pessoa.

as de ver, uma a uma.

                                                                    Êxodo 18.13)


  “... Não é bom o que fazes.”
Jetro, o sogro de Moisés ver povo e não “santos”. Enxerga o grande problema na atitude do seu genro e aponta a solução.


                                                                  (Êxodo 18.17,18)

MOISÉS ATENDE A JETRO,
MAS NÃO CONSEGUE MANTER A ADMINISTRAÇÃO
Moisés foi obediente à orientação de Jetro, mas não conseguiu levar adiante aquela performance administrativa. Era um exímio pastor, sem a vocação administrativa. O próprio Deus orienta a administração.

                                                              (Números 11. 11-17)

 CONCLUSÃO
Nessa sua dupla personalidade, a igreja precisa ser entendida e tratada. Se assim for, havendo sempre à frente alguém com essa compreensão e por ela pautar suas ações, tanto o organismo quanto a organização, aquela inserido nesta, crescerão
proporcionalmente.
                                                                   (Mateus 22.14)
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Título II 
 a IGREJA segundo o coração de deus
(Atos 2. 37-47)


CARACTERÍSTICAS DA IGREJA QUE É SEGUNDO

O CORAÇÃO DE DEUS

A fiel igreja segundo o coração de DEUS, tem características peculiares. Estas são portanto, são também pertinentes a todos aqueles que de fato e de verdade são membros dela.
(Tito 2. 11-14)


PERSERVERA NA DOUTRINA DO SENHOR JESUS, QUE RATIFICADA FOI PELOS SANTOS APÓSTOLOS (v 42)

Não é a nossa afirmação verbal ou um único gesto de orientado por alguém que nos fará membros da fiel igreja do SENHOR. Só os nossos atos cotidianos, de acordo com sua palavra testemunhará por nós, que de fato dela somos.
(João 8.31)


VIVE COMUNHÃO (v 42)

A nossa comunhão fraternal é prova cabal de que também temos comunhão com DEUS. Assim, atestamos para o mundo de que sem dúvidas pertencemos à igreja segundo o seu coração.
 (João 17.20-23)


TEM PRAZER EM PARTIR O PÃO (v 42)

Somos sempre impelidos a falar do amor de DEUS, com base em Jo 3.16, porém, temos dificuldades em nos moldarmos conforme este sublime amor. Se ele nos amou tanto, não devemos retribuir-lhe este amor amando o nosso irmão?
  (I João 3.16-20)

BUSCA A DEUS EM ORAÇÃO (v 42)
Oração fala de adoração, reconhecimento e dependência da soberania de DEUS. Por ela, dialogamos com ele e dele usufruímos o que necessitamos, além de aprimorarmos com ele o nosso relacionamento e portanto, nossa comunhão.
  (Daniel 6.10; Salmo 55.17)
REVERENCIA AO SENHOR (v 43)
Se não tememos a DEUS, como poderemos assegurar que reconhecemos a sua excelência e o seu senhorio sobre tudo e todos, primordialmente sobre nós. Se somos da sua igreja, indubitavelmente, o tememos.
  (Eclesiastes 12.13,14)
OPERA MILAGRES EM NOME DELE NATURALMENTE (v 43)
Os que são da igreja segundo o coração de DEUS, se cumprirá sobre ele o que prometeu JESUS, não necessitando de momentos ou unção especial. Os sinais e maravilhas acompanharão aos que crerem.
  (Marcos 16.15-20)
AMA E ZELA PELA UNIÃO (v 44)
A união não é apenas uma proximidade física ou pretensão unilateral. Ela é um estado em que duas ou milhões de pessoas se envolvem num mesmo propósito, com atitudes e desprendimento de força continuamente, vendo sempre o outro como seu aliado, não obstante as muitas diferenças entre ambos.
  (Amós 3.3)


REPUDIA A AVAREZA (v 45)

O amor aos bens materiais nos afasta de DEUS e nos faz maltratar o nosso próximo. A avareza nos consome, impulsionando-nos a um sentimento de querer sempre ter, mais e mais, desprezando o ser. Membros da igreja do coração de DEUS, jamais pode apresentar tal sentimento.
  (I Timóteo 6.6-12)

AMA ESTAR NA CASA DE DEUS (v 46)
O templo é um lugar especial para nos relacionarmos com DEUS. Ele está tão ligado à igreja que a maioria das pessoas o chamam pelo mesmo nome. DEUS sempre tem se revelado ao seu povo no templo. Quem é da igreja do coração de DEUS, tem prazer em vir ao templo.
  (Salmos 27.4,5; 122.1; Lucas 24.53; Hebreus 10.24,25)
10ª
ABRAÇA COM ALEGRIA A SIMPLICIDADE EM TUDO (v 46)
A soberba da vida é um sentimento que conduz o ser humano a imaginar sua própria grandeza, consequentemente menosprezando o próximo. Os que são da igreja do SENHOR JESUS, são imunes deste mal e tem prazer em se sentir igual a todos os seus semelhantes, em valor.
  (Salmos 116.6; Mateus 10.16)
11ª
VIVE LOUVANDO A DEUS (v 47)
O louvor a DEUS tem origem no reconhecimento de quem ele é e no quanto ele nos há feito. Como poderemos imaginar a igreja do SENHOR lhe negar o louvor como uma das muitas formas de adoração? Dessa forma, haverá sempre um louvor no coração dos membros da igreja do coração de DEUS, independente das circunstâncias que possa está vivendo.
  (Salmos 146.1-3; Romanos 15.11)
12ª
PREOCUPA-SE EM SER AGRADÁVEL A DEUS E AOS HOMENS (v 47)
A igreja de Jesus Cristo tem compromisso não apenas com DEUS, mas também com os homens. O serviço que prestamos a DEUS, não é por necessidade  dele e sim dos homens. Portanto, como verdadeiros servos de DEUS, somos também dos homens.
  (Romanos 12.18)


CONCLUSÃO

São muitíssimas as “igrejas”, mas uma só agrada a DEUS. É a igreja segundo o seu coração. Não pertencer a ela, é caminhar em vão, é perder tempo, é perder a vida. Infelizmente uma multidão incontável se apraz em apenas ser parte de uma das inúmeras igrejas e até põem os seus nomes por escudo, quando deveriam trazer as marcas de JESUS CRISTO, aquele que pagou o preço para adquirir a IGREJA SEGUNDO O CORAÇÃO DO PAI. E você, em que situação se encontra?
  (Mateus 7.13-23)



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Conhecer para Crescer

Tema: A Igreja

TÍTULO I
 

A IGREJA E SUA ORÍGEM
(Mateus 16. 13-19)

Detalhes a serem considerados
“Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”
(Mt 16.13)
Quase todos em Israel viam JESUS apenas como um profeta.
Nada mais além disso

“E vós, quem dizeis que eu sou?”
(Mt 16.13)
Para JESUS, pouco importava o que as pessoas de modo geral pensavam dele. Lhe era interessante àquela altura saber como os seus apóstolos o identificavam.
 
“Tu és o Cristo, o Filho do DEUS vivo.”
(Mt 16.16)
 Simão expressa com suas palavras a revelação do próprio DEUS.
Era justamente o que JESUS esperava ouvir, para lhes trazer a
 maior revelação, que algum humano poderia ouvir.

A GRANDE REVELAÇÃO!
5 frases,
5 considerações:
 1
“Pois também eu te digo que
tu és Pedro”
“Tu és pedra”
Somos todos pedras vivas  de um grande e eterno edifício,
nós os que
Cremos e abraçamos o plano de DEUS, em Cristo JESUS nosso Senhor. (I Pe 2.5)

2
“e sobre esta PEDRA”
Não sobre Pedro, mas sobre a pedra que o próprio DEUS,
 já houvera determinado, desde a fundação do mundo.
A pedra que os edificadores rejeitaram.
A pedra angular – JESUS.
(Sl 118.22; Is 28.16; Mt 21.42-44; At 4.11; Rm 9.32,33)

3
“edificarei”
O futuro do verbo, nos sugere que:
Primeiro, até aquele instante não havia igreja, pois a pedra fundamental ainda não havia sido lançada – JESUS, na sua morte
 e ressurreição.
Segundo, ela continua sendo edificada, até seu aperfeiçoamento.
(Ef. 4.11-13)
4
“a minha IGREJA”
O pronome possessivo nos lega uma alta confiança. Somos dele!
Incondicionalmente, após termos lhe constituído como Senhor e Salvador das nossas vidas. ALELUIA!
(Tt 2.11-14; Jo 10.27-30 )

 
 IGREJA, Que é isso?
Etimologia: Do grego, εκκλησία [ekklesia]
  e latim, ecclesia
  “Tirados para fora”
JESUS nos resgatou do mundo sórdido. Tirou-nos dele e dos seus padrões de vida, para vivermos segundo o seu querer,
como
“POVO SEU ESPECIAL, ZELOSO E DE BOAS OBRAS”
(Tt 2.14)

5
“e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”
A não prevalescência do inferno em relação à Igreja, é a nossa garantia para não temermos qualquer manifestação do reino das trevas. Também, da forma que está expresso, a Igreja é posta em ataque e não em defesa.
(Lc 10.19; I Co 15.53-56)

CONCLUSÃO
Somente a aceitação do sacrifício de JESUS  e nossa submissão ao seu senhorio, nos tornam em membros intimamente ligados à Igreja, e portanto,
 
Pr. Adilson de JESUS

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A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

I ENTENDENDO A ADMINISTRAÇÃO

1.            Conceito de Administração
A palavra administrar tem sua origem no latim, e seu significado original implica subordinação e serviço: ad, direção para, tendência; minister, comparativo de
inferioridade; e sufixo ter, que serve como termo de comparação, significando subordinação ou obediência, isto é, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outro, aquele que presta serviço a outro. [CHIAVENATO, 1982:3].
Isto é, a palavra administração diz respeito a uma atividade que se realiza sob o comando de outro, de uma ação dispensada a outro em razão de autoridade. A administração é a arte de realizar objetivos através de pessoas.
A administração é essencial em toda a cooperação organizada, em todos os níveis da organização, é a ação de dirigir os negócios, de gerir bens. Todo administrador tem que interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação empresarial através de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de atingir tais objetivos.
Administração é um sistema estruturado e intuitivo que consolida um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar harmoniosamente o processo de planejamento de situações futuras desejadas e seu posterior controle de eficiência e produtividade, bem como a organização e direção dos recursos empresariais para os resultados esperados, com a minimização de conflitos interpessoais. [OLIVEIRA, 1997:26].
Como ciência é um ramo das ciências humanas, ditas sociais, pois trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o olhar holístico, buscando a perfeita integração entre pessoas, estrutura e recursos.
Além dos conhecimentos específicos em Administração, a técnica administrativa utiliza conhecimentos do Direito, Contabilidade, Economia, Matemática e Estatística. São igualmente importantes para a ciência da administração a Psicologia e a Sociologia, sem esquecermos da Informática.
Instituições de Direito Público ou Instituições de Direito Privado criadas para fins lucrativos ou para finalidades sociais, dependem da ciência da administração para funcionarem, assim como o veículo precisa do piloto para o conduzir.
Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para atingir objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos.
A profissão de administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o Dia do Administrador.
Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio), foram os que geriram as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII.
Segundo Jonh W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu papel de educadores.Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se desenvolverem".

2.            Funções administrativas
Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar - POCCC. Atualmente, sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar - PODC. Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que atualmente chama-se apenas Dirigir (Liderança).
Atualmente, as principais funções administrativas são:
  • Fixar objetivos (planejar);
  • Analisar: conhecer os problemas;
  • Solucionar problemas;
  • Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
  • Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
  • Negociar;
  • Tomar as decisões (rápidas e precisas);
  • Mensurar e avaliar (controlar).
Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos" , ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório."
O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar: pode-se constatar que [...] se fosse possível seqüenciar, diríamos que depois de traçada(s) a(s) meta(s) organizacional (ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa.
Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas."
Dirigir/Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados."
A chave para tal está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua.
Na gestão não basta apenas ser uma pessoa boa, é necessário que tenha nascido para vencer, vitória essa que está relacionada com a busca constante de desafios, com a coragem de mobilizar-se, de assumir seu papel diante de seus pares, de seus colaboradores e de seus supervisores.
A chave para tal está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua.
Quando se fala de gerir pessoas é importante ter em atenção ser competente, reconhecer competência e competências. Trabalhar ou liderar pessoas é uma tarefa árdua, em que mais depressa se detectam os fracassos do que os sucesso, já que no primeiro caso toda a empresa se poderá ressentir, no segundo, o mérito é geralmente assumido de forma solitária.
Trabalhar com seres humanos exige conhecer, compreender para posteriormente se desenvolver.
Para identificar competências há que conhecer muito bem a empresa e todos os seus colaboradores. Desta forma partimos para a implementação de todo um sistema organizado, planejado e formalizado com o objetivo de reter talentos, desenvolver as capacidades individuais, prever constrangimentos, e acima de tudo criar e gerir as oportunidades. Desta forma motivamos todos os intervenientes, gerimos as suas expectativas e potenciamos a produtividade.
Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.
Controlar: "estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios"(ARAÚJO, 170, 2004).
Estas características podem ser definidas separadamente, porém dentro da organização, são executadas em conjunto, ou seja, não podem ser trabalhados disjuntas.

3.       A Eficiência e a Eficácia

Estes dois termos constituem-se nos dois elementos indispensáveis para que alguém ou uma instituição qualquer que seja alcançar os seus objetivos. Não entendê-los, é ter uma visão ainda obscura do que é administrar.


Eficiência Está relacionada com a condição da atitude, tecnicamente falando-se: é fazer corretamente. Aqui o indivíduo recorre ao conhecimento técnico para buscar a perfeição na obra que se propôs a fazer. Ele será eficiente se fizer tudo na forma que se recomenda.
Eficácia – Diz respeito ao resultado da atitude. O autor terá sido eficaz se tiver alcançado o objetivo que se esperava ter em cem por cento.

4.            Princípios para ser um bom administrador

  • Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas;
  • Saber decidir e solucionar problemas;
  • Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.
  • Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;
  • Ser proativo, ousado e criativo;
  • Ser um bom líder;
  • Gerir com responsabilidade e profissionalismo;
  • Ter visão de futuro.
II O PASTOR E A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Organizacionalmente, a igreja é como qualquer outra instituição, que após haver nascida, precisa ser gerida a fim de que viva, e viva crescendo.
Apesar de não ser o lucro financeiro objetivo eclesial, todavia busca-se também um lucro: vidas, almas libertas, pessoas regeneradas (nosso real patrimônio).
Já que temos um objetivo – multiplicarmos o nosso patrimônio – é totalmente impossível fugirmos dos parâmetros da administração, pois se assim procedermos, dificilmente chegaremos ao nosso objetivo.

1.            Entendendo a igreja

Dificilmente conduziremos bem aquilo que não conhecemos. Então, não podemos imaginar uma boa administração eclesiástica sem entendermos o que é de fato uma igreja nas suas particularidades, necessidades e dinâmica. Isso é aplicável a qualquer instituição, mas no que tange à igreja há maior complexidade. Isto porque diferentemente das outras instituições, esta tem duas dinâmicas a se considerar: o organismo e a organização. Cometeremos gravíssimos erros se não levamos em conta estas duas naturezas, assim como ocorre com aqueles que compreendem as duas naturezas humanas: espiritual e física.
Considerando estas naturezas, a igreja deve ter o seu crescimento de forma tridimensional: qualitativa, organizacional e quantitativa. Nesta ordem.

a)    Qualitação – Refere-se ao conhecimento dado a cada membro, tornando-o capaz de cumprir sua missão devidamente, tanto no corpo (organismo), quanto no sistema (organização), de forma a ser eficiente e eficaz. Esta dimensão de crescimento está em primeiro plano porque, desde o membro matriz (fundador), a qualidade já deve estar presente, pois só dessa forma ela fruirá para cada um que for sendo agregado. (II Tm 2.15).
b)    Organização – É o ato de se traçar o caminho (planejar), prover os elementos necessários (provisionar), dividir todo o sistema dinâmico em partes integradas (seriar), distribuir as tarefas necessárias a cada membro, conforme a sua vocação e capacidade (gerenciar). Para um crescimento sadio a igreja precisa ser organizada desde o seu início. Isto é, cada membro que for adicionado, já deve ser responsabilizado em uma tarefa, de acordo com sua vocação e capacidade. (Mt 25.15).
c)    Quantitação – Trata-se do crescimento numérico. Falando-se da igreja, este crescimento se processa naturalmente como conseqüência da eficácia dos dois anteriores. Fica entendido por esta minha forma de pensar que, que é bíblico, que não precisamos recorrer a artifícios “estranhos” e “mundanos” para vermos o santuário totalmente ocupado por vidas salvas. (I Co 3.6).

2.            Administrando o organismo

O organismo é a igreja viva, o corpo de Cristo. Neste particular, a igreja tem vida em si mesma pela presença do Espírito Santo, portanto, não existem atitudes administrativas que confiram vida a ela. O administrador do organismo é de fato e de verdade um pastor. Diferente da organização que pode ser administrada, e bem, por qualquer profissional específico.
Como o organismo encerra vida em si mesmo, o pastor administra em prol do enxerto de outros órgãos no corpo e da saúde individual de cada um deles, para que este cumpra a sua função no corpo de forma eficiente e eficaz. Devemos entender duas coisas nesta questão: primeiro, que cada órgão tem vontade própria, portanto, às vezes por mais eficiente que seja o pastor, não significa que o resultado seja eficaz e, em segundo, vem o confortante fato de que a morte de um órgão não significa morte do organismo (não que pastor deseje a morte de qualquer um destes). (Ef 4.11-16).

2.1 Pilares da administração do organismo
Como administrador do organismo o olhar do pastor deve estar fixo nos salmos 1, 23 e 42, tornando-os a cartilha da sua conduta e descansando no salmo 37.
a) Consagrando-se e dependendo inteiramente de Deus (Sl 1) – Constitui-se no primeiro pilar da administração pastoral o viver em Deus mediante uma vida abnegada e de demonstrada carência d’Ele. Sem isso, todo edifício tende a ruir, se é que alguém venha conseguir edificar nestas condições. Às vezes chamamos de edifício um verdadeiro amontoado de barro grosso e pedras não lavradas.

b) Atraindo para si ovelhas desgarradas (Sl 23) – Não me refiro somente às ovelhas distanciadas dos apriscos denominacionais, mas refiro-me também àquelas a que Jesus referiu-se (Jo 10.16). Quando ele diz que elas ouvirão a sua voz, está falando de atendimento, obediência, submissão voluntária, mediante a voz escutam e a imagem que vêem.
É triste dizermos, mas não podemos ocultar o fato de que às vezes a voz é de pastor, contudo a imagem é aterrorizante, de um implacável predador, ou ao contrário.
Se estamos atraindo, estamos administrando bem, se não, é necessário correção.

c)            Satisfazer as necessidades das ovelhas agregadas (Sl 23) – Cuidar da saúde das ovelhas (órgãos), é o auge administrativo do pastor. Este teor administrativo consiste em:

·         Fazê-las deitar em verdes pastos – Isto fala da forma pura como a Palavra de Deus é posta à mesa, sem misturas e inovações humanas.

·         Levá-las às águas tranqüilas – Descartarmos toda e qualquer possibilidade de que haja águas velozes e turbulentas. Elas trazem medo, insegurança, são impuras e não saciam. Demonstrações de domínio e de força com performance humana, contendas e alvoroços, não fazem bem às ovelhas, suas almas não descansam.

·         Refrigerar-lhes a alma – A vida da natureza física é de cansaço, fatiga e ardor. O curral é o lugar do refrigério pós labor no pastor alimentar, e elas chegam cheias de desejo de sentir nas suas almas o bálsamo de frescor inigualável, que lhe dará condições para continuar no dia por vir sua peregrinação no pasto sob sol, ás vezes tempestades, ventos frios, vales escuros.

·         Guiá-las pela vereda da justiça – É seguir à sua frente e dizer-lhe: “É por aqui. Pise onde estou pisando.” Não é mandá-la ir. É ir com ela. Transmitir-lhe confiança de que a está levando ao lugar seguro e esperado. Pr. Adilson de JESUS

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A FAMÍLIA É UM PROJETO DE DEUS 
COMO VAI A SUA? (Salmo 128)

INTRODUÇÃO
Dentre todos os agrupamentos humanos, com todos os seus propósitos, nenhum deles há que suplante a família em seu valor. Primeiro, porque ela é uma instituição divina; segundo, porque foi o primeiro grupo social a ser formado; e terceiro, porque somos testemunhas de que é na família que o indivíduo absorve cerca de 70% do seu aprendizado para a vida. Portanto, valorizemos a família, cuidando dela em todo tempo, não medindo esforços que sejam necessários para que ela sobreviva a todas as intempéries da vida e a opressão do mundo espiritual separado dos céus. O início de todo esse cuidado começa quando a colocamos na presença de Deus.

I. DEUS CRIOU A FAMILIA
A família não é criação do Homem. Ela é uma instituição divina (Gn 1.26-28; 2.18-24). Deus a criou com suas próprias mãos macho e fêmea, os abençoou e ordenou-lhes que crescessem e multiplicassem (se tornassem em família).

II. O PROPÓSITO DA FAMÍLIA
O propósito primaz da família é a perpetuação da espécie. Mediante a família, cada novo ser humano que vem ao mundo é protegido e provido daquilo que é necessário, para tornar-se adulto e capaz de também dá origem a um novo núcleo familiar.
Entendendo este propósito, certamente daremos mais atenção e teremos mais cuidado com a nossa vida conjugal e com o tratamento na criação dos nossos filhos. Caso sejamos negligentes nestas coisas, jamais agradaremos a Deus e, nessa situação estaremos sempre vulneráveis às investidas do nosso arque inimigo.
 
III. UMA FAMÍLIA TEM INÍCIO COM A UNIÃO DE UM HOMEM E UMA MULHER
A Família tem o seu inicio com a união entre um homem e uma mulher, através dos laços matrimoniais que consiste na declaração pública de voto mútuo dos cônjuges, perante Deus e a sociedade, de viver um para o outro em zelo, proteção, provisão e respeito, cumprindo todos os seus deveres, dispostos a permanecerem assim em todo tempo, até que a morte os separe. Após este ato e vida em comum, certamente lhe serão acrescentados os descendentes. (Hb 13.4).

IV. UM AJUNTAMENTO DE PARENTES PODE NÃO SER UMA FAMÍLIA
Costumamos a chamar de família todo agrupamento de pessoas que estão ligadas entre si pelos laços parentescos. Contudo, não basta um ajuntamento de pessoas, mesmo na condição de parentes e dividindo o mesmo teto, para que se possa dizer que de fato ali existe uma família. É preciso muito mais. A maior caracterização de uma família é o sentimento mútuo de cada membro, por maior que seja o seu número, em fazer o que é necessário para que todos estejam sempre bem. (Gn 6.9-22; 7.5-7).

V. NA FAMÍLIA CADA UM DEVE CUMPRIR SEUS PAPÉIS EM RELAÇÃO AOS OUTROS:
O HOMEM (Esposo e Pai): Amar a esposa (Ef 5.25-29); proteger, sustentar e educar os filhos (Pv 22.6; Ef 6.4).
A MULHER (Esposa e Mãe): Obedecer ao esposo (Ef 5.22-24); proteger, sustentar e educar os filhos (Pv 22.6; Ef 6.4).
DESCENDENTES (Filhos e Irmãos): Obedecer aos pais e cooperar com eles; amar o irmão (Ef 6.1-3; Pv 1.8; 13.1; 17.25; I Jo 2.9-11; 3.15,16).

VI. DEUS – O FUNDAMENTO DA FAMÍLIA
Uma família sem Deus é como uma casa sem alicerce (Sl 127.1ª)
É comum as pessoas basearem a consistência da sua família nos bens materiais que esta possui. Esta base é por demais enganosa e muitíssima frágil. Deus é a única base que pode dar sustentabilidade à família (Sl 128). Pr. Adilson de JESUS
                                        
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VOCAÇÃO, CHAMADO E MATURAÇÃO
Bases indispensáveis para o exercício do ministério. (Ef. 4. 1-18)


Introdução
I.  Vocação, o princípio de tudo
1. Definição - É a tendência natural que trazemos dentro de nós, relacionada ao relacionamento com os outros, à arte e ao profissionalismo.
2. Deus quer lhe usar na sua vocação
a) Analisando alguns chamados de Deus:
Noé (Gn 6.8, 13-16, 19-22): Abdicação, coragem, paciência, técnica de marcenaria e engenharia náutica.
Detalhes da arca: 135m de comprimento, 22,5m de largura e 13,5m de altura.
Abraão (Gn 12.1-9): Abdicação, coragem, desapego material, coragem.
Detalhes: Abraão tinha 75 anos e Sarah 65; Isaque nasceu aos cem anos da vida de Abraão (Gn 21.5).
Moisés (Ex 3. 1-22; 4. 1-17): Humildade, coragem, paciência, liderança, conhecimento da cultura egípcia e do deserto.
Detalhes: Tempo da vida de Moisés: 40 anos no Egito, 40 anos pastoreando no deserto e 40 anos em trânsito no deserto.
Josué (Js 1. 1-9): Submissão, valentia, técnica de guerra e liderança.
Detalhes: Josué venceu 31 reinos em Canaã (Js 12. 7-24).
Gideão  (Jz 6. 11-40): Zelo, esforço, analista, coerente, confiança, coragem e valentia.
Detalhes: De 32.000 homens do exército, Gideão foi à luta só com 300 e venceu a batalha (Jz 7.7).
Daví (I Sm 16. 1-13): Valente, animoso, corajoso, valente, sério, experiente em grandes embates.
Detalhes: Deus só fala com Davi depois de muito tempo (II Sm 7. 1-17). 
Pr. Adilson de JESUS















































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