QUEM SOU EU

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“Sou a música que embala o coração dos que podem ouvir, mas também a fumaça que irrita os olhos dos que querem ver além do que lhe é permitido; sou a cor que encanta os que de fato enxergam, mas também a pedra inesperada no caminho dos cegos pela ignorância; enfim, sou não sei o quê, para não sei quem. Só sei que: Enquanto passam por mim os apressados em conquistarem fama, posição e riquezas, caminho buscando em Deus apenas a oportunidade de ser útil. Se por isso merecer recompensa, que me faça o Senhor conforme a sua justa justiça” Pr. Adilson de JESUS

VERSOS E POESIAS

 
 EU E MINHA MÃE - UMA HISTÓRIA DE AMOR

 Um caso? Não um caso. Um romance? Sim, um romance no desabrochar da paixão.
Dois jovens corações, um só sentimento,
um só momento e tudo se fez ... como não se devia, mas assim se fez.
Agora, uma mulher, um homem, mas também um menino.
Mais dias, uma menina. Tudo se desfez. Dor, realidade incerteza
extrema pobreza, onde chegar? A destino algum. Não há um caminho a seguir.
 Se foi a menina, depois outra menina, que logo se despede da vida indesejável.
Aventuras em busca de acerto, tentando encontrar o caminho.
Lágrimas, passos, labor e suor.
Com olhar fixo no menino e o desejo de vê-lo crescer,
manifesta-se o amor revelado na cruz.
O menino se torna por nome e trajeto de vida "de JESUS".
Se abandonado foi, acolhido está; 
se a solidão paternal lhe feriu a alma, um AMIGO lhe legou a calma
'O menino é um homem', já se ouvia. E um homem se tornou.
Nos peitos sumido de um corpo sofrido, acalanto encontrou.
Na voz embargada pelas agruras da vida, conselhos achou.
De mãos descarnadas pela lida marcadas, de pão se alimentou.
Uma mulher, um menino, um só caminho que o destino os orientou.
Um enlace, uma HISTÓRIA DE AMOR...
amor de mãe, que na sequidão dos seus dias, conquistou o que não podia, mas a seu filho criou.
Amor de filho, de uma fraca que forte se fez.
Juntando letras, palavras, versos e rimas,
vem coroar em seu coração
SUA MÃE, SUA HEROÍNA. Pr. Adilson de JESUS

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O HOJE E O AMANHÃ

Que bom que você acordou hoje, sabe que muitos só conseguiram ver o ontem?
Você não pode esquecer que hoje é o dia que o Senhor teu Deus te dá.
Se assim é, o que precisas fazer, faças hoje, porque esse é o tempo da vida.
A única coisa que cabe no amanhã são os sonhos.
Se há algo a perdoar, perdoe hoje, porque pode ser que amanhã você já não consiga falar, ou o outro já não te possa ouvir.
Se pretendes rir do que lhe é engraçado, ria hoje, amanhã a tristeza, talvez, seja sua companheira.
Alguém merece o seu aplauso? O aplauda hoje, quem sabe, amanhã, tuas mãos estejam sem forças para tal fazer.
Entre o hoje e o amanhã, prefira o hoje. Ele é real, mas e o amanhã? Este é apenas mais um sonho.
No hoje que te dá Deus, não deixes de fazer o que é agradável, bom, lícito e conveniente, pois se o amanhã lhe vier, certamente lhe será de paz. Pr. Adilson de JESUS
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A PRECIOSIDADE DA ESPERANÇA

Ela é a força propulsora da vida;
Quanto maior for, mais atitude se tem.
Muitos dizem que ela é a última que morre, o que julgo verdade.
Ela sempre estará dentro de nós, todavia, necessário se faz cultivá-la e torná-la cada vez mais forte, a fim de que ela não seja sufocada pelos seus inimigos, cujo comandante é o pessimismo, que em parceria com outros como: a baixa estima, a inoperância, a preguiça, ...; a podem deixar acuada e inerte.
Fortaleçamos nossa esperança, alimentemo-la sempre com sonhos, fontes riquíssimas de nutrientes capazes de agigantá-la e torná-la invencível.
Uma esperança sufocada,  prende consigo a paz, a serenidade, a felicidade, a vitória.
Isto é, esperança inerte, é a vida por um fio.
Cuide da sua esperança.   Pr. Adilson de JESUS

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ENTRE A EMOÇÃO E A RAZÃO

Embora vivamos sempre entre a casa da emoção e a casa da razão, existem considerações a serem expostas, no tocante às diferenças entre uma e outra:
Na casa da emoção você ri, mas também chora; na casa da razão, você escolhe entre uma e outra atitude.
Na casa da emoção você afaga, mas também fere; na casa da razão você consegue amar sempre.
Na casa da emoção você constrói edifícios e armadilhas; na casa da razão você levanta pontes para unir vidas.
Na casa da emoção você extravasa sentimentos em declaração de santidade; na casa da razão você adora a Deus.
Onde prefere passar a maior parte do seu tempo? 
Pr. Adilson de JESUS

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A AUTENTICIDADE ESTÁ NO SANGUE

Um certo colecionador de quadros ficou sabendo de um leilão, no qual seria leiloado um quadro do seu maior desejo. No evento, as obras estavam expostas, cercadas de seguranças, enquanto os interessados em fila, examinavam uma a uma, com auxílio de diversos instrumentos, tais como lupas, binóculos, lanternas e outros. Aquele colecionador ao se aproximar da obra desejada, tira do seu jaleco uma mine cópia daquele quadro e por alguns segundos minutos esteve a comparar com aquela que seria o seu original, e voltou ao seu lugar de assento. De fato, muitos ficaram encantados e interessados por aquela aprazível obra. Minutos depois, o esperado leilão teve início. Algumas obras foram arrematadas, até chegar ao almejado quadro. De repente, foi anunciado o esperado momento e objeto do desejo de muitos ali com seu lance inicial em U$ 100.000,oo. Diante do anúncio, o nosso colecionador grita em alto e bom som: "Hum dólar para o fogo!" O salão silencia por alguns segundos, e logo após um considerável tumulto: Maluco! Louco! Imbecil! débil! Ante àquela eclosão de gritos, ele se coloca de pé, tira de dentro do seu jaleco sua pequena cópia e grita: "É falsa! A obra é falsa. Olhem aqui! Eu tenho uma cópia, eu li a biografia do pintor. Este quadro foi o último dele, pois quando o pintava sofreu uma pequena perfuração em um dos dedos com um dos seus instrumentos e ao sacudir a mão, uma gotícula do seu sangue  caiu sobre o quadro já quase acabado e não hesitou em utilizá-la para assinar aquela que seria a sua última obra, pois daquele pequeno acidente foi acometido de tétano, vindo a falecer. Olhem aqui! Vejam! Aquele quadro não tem a assinatura do seu sangue, e se não tem, seu melhor destino é o fogo!"
De igual modo é a obra deixado por Jesus Cristo. Ela é autenticada pelo seu sangue. Portanto, qualquer cópia, por mais fiel que pareça, não tendo a assinatura do sangue, seu destino sem dúvida, será o fogo. Pr. Adilson de Jesus
       
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ATÉ QUE EU POSSA SER, SEREI

Até que a vida me venha sorrir,
Até que o sol com seus tênues raios me possam aquecer,
Eu serei.
Até que os cristais cintilantes da chuva me umedeçam,
Até que o olhar de um perdido me consiga ver,
Eu serei.
Até que outros braços me abracem,
Até que eu entenda o balbuciar dos lábios,
Eu serei.
Até o meu último respirar, quando nada mais te puder falar;
Até que a sensibilidade mais aguda não mais sinta, e o calor em mim der lugar ao gélido e eterno momento,
Eu serei.
Serei o que preciso ser, serei o que nasci para ser.
Serei o que todos deveriam ser, serei o que muitos não querem ser;
Serei HUMANO. Nada mais que HUMANO. Pr. Adilson de JESUS
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ASSIM NASCEU O NOSSO GRANDE AMOR
 
Preciosa pedra, quando te encontrei, riqueza e ternura me legaste
Tua alma pura me conduziu a outro mundo. Nele um novo aroma, um outro som
Como a brisa envolvente da manhã, assim me veio
Com frescor de alento, manso e suave vento, a me possuir
Gestos de promessas futuras e lindas,
Vieste tu ainda me acercar de beleza, como o céu de sua luz estrelar vestido, muito mais nas suas negras e obscurecidas noites
No verde dos teus olhos vi esperança, na tua robustez segurança
Na mansidão da tua voz, resoada aos meus ouvidos em tom de paz, senti confiança
A tua idoneidade se expunha, os frutos da tua cabeça, que embora eu não mereça
Doravante nos meus ombros reclinar-se-á
Sem maldade, não à individualidade
Agora, de dois, um só coração
Mesmos propósitos, uma só direção
Nesta certeza, nos sorri a natureza
Vamos, caminhemos, e sob aprazível sombra descansaremos
Lá por certo ouviremos com emoção uma linda canção
Descansando como nós, salmodiando em doce voz
Um bando em sinfonia sem igual, certamente nos saudará: "BEM VINDOS"
Neste desabrochar do NOSSO AMOR. Pr. Adilson de JESUS
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É O QUE SOMOS

Pequenos versos formam a poesia e o despresível átomo compõe o universo
Dos segundos temos os minutos, dos minutos são as horas
Hora a hora, o dia se vai; dias mais dias se vão os meses
Se acumulam os meses para vir o ano
E, ano após anos nasce a eternidade.
E nós? Não somos tudo, mas o pouco que somos, é uma partícula do tudo. Pr. Adilson de JESUS
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OLHA! SOU EU MESMO!

Diante do espelho eu. Do outro lado algo.
Será uma imagem? Uma miragem? Algo de concreto ou abstrato?
Quem sou eu?
Quantas vezes me pergunto, me formando e me criando na minha imaginação,
Ou talvez na minha vaidade.
Imagens incomuns e diversas de mim mesmo, as crio, as desfaço.
Pobre de mim, quão ignorante que sou, a ponto de não enxergar
Que o vulto do outro lado do espelho, É a criatura que sou.  Pr. Adilson de JESUS
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DO AMOR

Dele se fazem versos e destes as mais belas poesias
Dele falaram os eruditos, o chamando de bendito
Todos afirmam ser o sentimento mais bonito
Nos quatro cantos do mundo, dele se ouve falar, 
Desde os avantajados do saber, aos mais bárbaros dentre todos
Mas, onde encontrá-lo?
Na vida do poeta que tanto dele fala?
Na filosofia do grande filósofo?
Quem sabe nas notas musicais do mais libado músico?
Onde então, se é que existe?
Ó falto do entender! O mesmo que o criou, é a fonte única de onde jorra e não cessa
De lá perfeito chega, percorrendo todos os espaços e formas daqui
Nas grandezas, como também no que é singelo
E como cascata desemboca no coração do símplice
Ali floresce, frutifica e se multiplica
Tornando-se torrentes límpidas e ativas que tudo pode transformar.
Isso é o AMOR. Pr. Adilson de JESUS
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SAUDADES

Quando cessa o canto,
Ao surgir na vida o desencanto
No desalento do que espera ver o ente querido, quem dera
Há sempre no rosto um pranto

O lenço branco, a despedida, o aceno, o adeus da partida
Definha a alegria, desfaz-se o eco, a voz sumindo
É o coração que chora
Ao ver ao longe alguém se indo

Ah Terrível tempo,
Oh amarga distância:
Quanta maldade
Que de coluio désseis à vida
Este mal que não tem idade

Ainda no berço, na penumbra do quarto
Mesmo rico e farto
Chora o pequenino
Os braços que o acalentavam
E os seios que lhe consolavam

Nos detalhes da praça
Nas pessoas que por ali passam
O soluço reprimido,
No peito um jovem coração sentido

Dilacera-se em gemido:
Lembranças, quantas lembranças
De um amor que já não é
E de como antes tudo foi

Da abertura da rude janela
Como que a entrada para o mundo
Dos olhos cansados e já fundos
Cristais daí se destilam
Até se perderem no sórdido chão

Ainda que muito tempo faz
Da vovó emerge a dor da solidão
Procurando no caminho em vão
A límpida imagem, a mais constante da sua vida
Daquele que se foi pra não mais voltar

O tempo, a distância,
Marcas de um passado,
Travessuras de uma infância
Escreve com lágrimas quentes
No chão de todas as gentes
SAUDADES! Pr. Adilson de JESUS




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